Deus ou os morcegos da caixa de Pandora
Para que ninguém se perca, esclareço rapidamente sobre a lenda de Pandora, da mitologia grega. Uma forma de Zeus impedir que o homem fosse como os deuses, porque Prometeu, havia traído o olimpo, dando ao homem a capacidade de conhecer o fogo, o grande artefato que separava os Deuses dos homens, em conhecimento. Pandora vem a terra para trazer uma armadilha de Zeus, trás uma caixa contendo todas as desgraças possíveis. Pandora encanta Epimeteu, irmão de Prometeu, que recebe a caixa como sendo um presente. Todas aquelas desgraças saltam da caixa. No entanto, havia ali algo que poderia reverter todo aquele quadro, mas Zeus ordena que Pandora feche a caixa, ela o faz rapidamente, sem saber que a única coisa que restou na caixa, foi a solução de grande parte daquelas mazelas, a Esperança.
É talvez a última coisa que tenho a dizer sobre os Heróis, verdadeiros ou falsos, seja lá como cada um pode crer. Porque ninguém é capaz de canalizar, centralizar, representar tanto as esperanças, do que os Heróis. Porque eles sempre aparecem no momento certo, em qualquer lugar, sobre quaisquer circunstâncias. São sempre geniais, salvadores, redentores. Mas o que fazer quando os Heróis são desconstruídos pela força da realidade vigente, quando se tornam, enfim, incapazes de corresponder as esperanças? Mais do que isso, o que fazer quando a esperança parece ter partido, e, se a caixa de Pandora estivesse entre nós, não mais acharíamos o precioso artefato, mas sombras e morcegos que sobrevoam sobre nós, desafiam nossas atitudes, nossa capacidade de reação, nossa disposição de se expor?
Alguém diz no ditado popular que a “esperança é a última que morre”. O que para mim é muito difícil de entender, porque se a esperança é a última a morrer, é apenas uma questão de tempo, porque, ainda que seja a última, ela morrerá. Então ela morre ou não morre? Heróis inspiram esperanças, mas o que fazer quando os heróis finalmente deixam de existir? Sim, “finalmente”, porque enquanto eles permanecem colorindo a nossa cabeça, a gente parece que não cresce para trilhar nossos próprios caminhos mediante a nossa capacidade real. Acho que Heróis são uma praga, e acho que nós não precisamos deles, porque eles não servem para nada além desse mundo seguro da infância. Eles não tem nada a dizer para as dificuldades e desafios do nosso mundo desencantado.
No fundo, os Heróis são tão frágeis como quanto nossa imaginação, eles não respondem nada. Eles ocupam as nossas aspirações, mas eles não podem ser como Deus. Eles canalizam as nossas esperanças, mas eles não são como Deus. Eles desenvolvem grandes poderes (os reais e os imaginários), mas eles não são como Deus. Então eu tenho a impressão que tudo que nos resta, como desde o princípio tem sido, é entender que este mundo desencantado está, dos heróis, das fábulas e dos contos maravilhosos, os morcegos invadiram a caixa de Pandora, mas a esperança está, ainda, refugiada em Deus. E acho até que ela, a esperança, não pode mesmo morrer, a menos que conseguissem matar Aquele que a mantém viva. Heróis são uma praga.
Ronilso Pacheco... enfim...
É talvez a última coisa que tenho a dizer sobre os Heróis, verdadeiros ou falsos, seja lá como cada um pode crer. Porque ninguém é capaz de canalizar, centralizar, representar tanto as esperanças, do que os Heróis. Porque eles sempre aparecem no momento certo, em qualquer lugar, sobre quaisquer circunstâncias. São sempre geniais, salvadores, redentores. Mas o que fazer quando os Heróis são desconstruídos pela força da realidade vigente, quando se tornam, enfim, incapazes de corresponder as esperanças? Mais do que isso, o que fazer quando a esperança parece ter partido, e, se a caixa de Pandora estivesse entre nós, não mais acharíamos o precioso artefato, mas sombras e morcegos que sobrevoam sobre nós, desafiam nossas atitudes, nossa capacidade de reação, nossa disposição de se expor?
Alguém diz no ditado popular que a “esperança é a última que morre”. O que para mim é muito difícil de entender, porque se a esperança é a última a morrer, é apenas uma questão de tempo, porque, ainda que seja a última, ela morrerá. Então ela morre ou não morre? Heróis inspiram esperanças, mas o que fazer quando os heróis finalmente deixam de existir? Sim, “finalmente”, porque enquanto eles permanecem colorindo a nossa cabeça, a gente parece que não cresce para trilhar nossos próprios caminhos mediante a nossa capacidade real. Acho que Heróis são uma praga, e acho que nós não precisamos deles, porque eles não servem para nada além desse mundo seguro da infância. Eles não tem nada a dizer para as dificuldades e desafios do nosso mundo desencantado.
No fundo, os Heróis são tão frágeis como quanto nossa imaginação, eles não respondem nada. Eles ocupam as nossas aspirações, mas eles não podem ser como Deus. Eles canalizam as nossas esperanças, mas eles não são como Deus. Eles desenvolvem grandes poderes (os reais e os imaginários), mas eles não são como Deus. Então eu tenho a impressão que tudo que nos resta, como desde o princípio tem sido, é entender que este mundo desencantado está, dos heróis, das fábulas e dos contos maravilhosos, os morcegos invadiram a caixa de Pandora, mas a esperança está, ainda, refugiada em Deus. E acho até que ela, a esperança, não pode mesmo morrer, a menos que conseguissem matar Aquele que a mantém viva. Heróis são uma praga.
Ronilso Pacheco... enfim...
Um comentário:
da uma moral para nosso blogger comunitario a Revista Virtual batismo de fogoo!!
posta critica de livros e de filmes la e uns textos legais
http://batismodefogo.blogspot.com/
qualquer duvida o fox tem a senha!!
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