“Porque agora vemos por espelho, em enigma, mas então, veremos face a face; agora conheço em parte, mas então, conhecerei como também sou conhecido.” É assim o versículo 12 do capítulo 13 do livro de 1Coríntios. Estamos vendo por espelho, como um enigma, aliás, em se tratando de Deus, como um grande enigma, daqueles que quebram a nossa cabeça, juntando “as peças”.
E é assim que minha cabeça não para de viajar enquanto penso, nesse Deus “lúdico” que fomentou em nós a curiosidade, ou a possibilidade de desenvolvermos por Ele, uma imensa curiosidade de saber cada vez mais.
Lembro-me de quando lia os romances da Agatha Christie, e acompanhava atento, cheio de atenção, cada página das aventuras do Hercule Poirot. Ou, algumas vezes, o Sherlock Holmes de Conan Doyle. Acontece que naquele momento, eu via a trama como um enigma, queria chegar desesperadamente ao fim dos livros, porque queria saber se estava indo bem, se minha intuição estava certa, queria descobrir afinal de contas o que aconteceu. Tudo podia esperar, principalmente o meu dever de casa. Era assim, pois enquanto estava nas primeiras páginas, ou mesmo no meio do livro, eu só conhecia em parte. Então isso me instigava.
Agora me volto para Deus, novamente. Deus que fomentou em nós esta “curiosidade”. Não me preocupa agora saber como curiosidade está descrita no dicionário, eu vou definir isso como “o instinto do querer saber”. Me parece muito bom. Então Deus nos proporcionou o instinto do querer saber, mas acho que nós proporcionamos a nós mesmos a “limitação e a mediocridade do nosso instinto do querer saber”, porque parece que cada vez mais sabemos menos de Deus e mais sobre tudo. Acho que “não soubemos brincar”.
O que queremos conhecer por completo é tudo o que Deus pode fazer, como ele pode fazer, mediante o que ele pode fazer, de que maneira podemos fazer para reduzir o tempo para que ele faça (sim, porque as vezes Ele demoooora), enfim. Queremos desvendar o enigma do “Deus aplicativo” e nos demonstramos desinteressados no conhecimento do “Deus relacional”.
Realmente é uma pena. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar”. Está aí um bom momento dos filhos terem um momento de lazer, brincando de achar o pai pela casa.
E é assim que minha cabeça não para de viajar enquanto penso, nesse Deus “lúdico” que fomentou em nós a curiosidade, ou a possibilidade de desenvolvermos por Ele, uma imensa curiosidade de saber cada vez mais.
Lembro-me de quando lia os romances da Agatha Christie, e acompanhava atento, cheio de atenção, cada página das aventuras do Hercule Poirot. Ou, algumas vezes, o Sherlock Holmes de Conan Doyle. Acontece que naquele momento, eu via a trama como um enigma, queria chegar desesperadamente ao fim dos livros, porque queria saber se estava indo bem, se minha intuição estava certa, queria descobrir afinal de contas o que aconteceu. Tudo podia esperar, principalmente o meu dever de casa. Era assim, pois enquanto estava nas primeiras páginas, ou mesmo no meio do livro, eu só conhecia em parte. Então isso me instigava.
Agora me volto para Deus, novamente. Deus que fomentou em nós esta “curiosidade”. Não me preocupa agora saber como curiosidade está descrita no dicionário, eu vou definir isso como “o instinto do querer saber”. Me parece muito bom. Então Deus nos proporcionou o instinto do querer saber, mas acho que nós proporcionamos a nós mesmos a “limitação e a mediocridade do nosso instinto do querer saber”, porque parece que cada vez mais sabemos menos de Deus e mais sobre tudo. Acho que “não soubemos brincar”.
O que queremos conhecer por completo é tudo o que Deus pode fazer, como ele pode fazer, mediante o que ele pode fazer, de que maneira podemos fazer para reduzir o tempo para que ele faça (sim, porque as vezes Ele demoooora), enfim. Queremos desvendar o enigma do “Deus aplicativo” e nos demonstramos desinteressados no conhecimento do “Deus relacional”.
Realmente é uma pena. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar”. Está aí um bom momento dos filhos terem um momento de lazer, brincando de achar o pai pela casa.
Ronilso Pacheco
Um comentário:
Isso é uma verdade, digo primeiramente por mim. As vezes me pego realmente em busca de um profundo conhecimento aplicativo de Deus (e outros) e o relacional vai por água abaixo, Luiz Eduardo Tavares no livro "Cabeça de porco" diz algo interessante sobre "a problemática metafísica da liberdade":
" O outro lado da liberdade é o mistério, é a indeterminação da subjetividade e a contingência do futuro, sua radical imprevisibilidade...Mistério e conhecimento; incerteza e previsibilidade convivem; impotência e controle dividem a cena de nossa travessia pela história dos seres e das coisas... Mais difícil do que admitir o mistério fora de nós, é aceita-lo dentro de nós. É mais fácil conviver com a incapacidade de controlar o universo do que reconhecer a impossibilidade de conhecer e controlar a própria subjetividade, a fonte interna de treva e luz, amor e ódio, violência e compaixão, indiferença e solidadriedade."
Ainda vemos Deus como um mistério, e isso implica com a liberdade que o próprio Deus nos concedeu para busca-lo e conhecê-lo, suas palavras foram precisas.
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