terça-feira, 24 de abril de 2007

OPRESSOCIOECONOMICÍDIO

“Mas os primeiros governates que foram antes de mim, oprimiram o povo, tomaram-lhe pão e vinho. Porém eu assim não fiz, por causa do temor de Deus”
Neemias 5:15


É mesmo um mundo impossível este nosso
Muitas forças permanecem sobre as nossas cabeças
E seremos até o fim, os súditos do castelo
Foi-se o Reich, permanece o totalitarismo
E é mais do que a Hannah Arendt poderia imaginar
A aldeia global agora é uma vila
E a liberdade do indivíduo bruscamente está tolhida
E a opressão cai esmagadora sobre o povo
Que permanece cego na postura cética
De esperar da esfera do poder a redenção social
Messianismo secular, os tolos somos nós

Os súditos do castelo estão lá fora
Nas ruas de La Paz, Quito e Soweto
Nas avenidas de Jacarta, Nova Delhi e Manágua
Nas favelas de São Paulo e Santiago
Mas também em Praga, Ancara e Bucarest
A exploração do homem sobre o homem
Certamente não estava nos planos de Deus
Há milhões nas ruas, há meia dúzia nos palácios
Está entre o equilíbrio e a cólera
A ditadura do pensamento único
E a democracia (mímica) do circo do poder
Messianismo secular, os tolos somos nós

Vem o fim, o fim vem
O mundo está totalmente fora do eixo
E os donos do mundo negam o seu fim
Um país é um negócio, um povo uma mercadoria
É a nova ordem, novo império, novo feudalismo
E a opressão cai esmagadora sobre o povo
O totalitarismo econômico, é mais forte que o bélico
E de punhos cerrados, o povo não clama por Deus
È o messianismo secular, e os tolos somos nós

Ronilso Pacheco

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