domingo, 11 de março de 2007

O Tombo da Montanha sem Cor

São os rumos que temo
A trajetória estranha da humanidade
No instante em que a terra poderia até parar
Se até ontem não parou
Hoje poderia
Ou amanhã pararia

Toda trajetória é história
E conto com pressa as alternativas que já foram
E calculo com receio as alternativas que restam
Que até ontem restavam
Que hoje ainda resta
Mas amanhã não restaria

Nós seguimos vacilantes
Como um tombo da montanha sem cor
Como as pedras que rolam num eterno avançar
Que até ontem avançava
Que hoje do avanço ainda resta
Mas amanhã pode parar

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